sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Como o amor se apresenta?

Pensei que o Amor fosse um idoso, que ao sermos apresentados, por vontade própria ele contaria sua vida, suas histórias e experiências e assim não haveria grandes mistérios. Seria possível conhecê-lo no primeiro encontro. Mas, estou achando ( ainda muito incerto) que o Amor, na verdade, é um bebê que se apresenta sem os pais por perto e no primeiro cumprimento não compreendemos nada do que está acontecendo (parece uma máquina: necessidades fisiológicas, sorri, não faz nada, ou chora). Sem saber nada do que o Amor gosta temos que esperar ele crescer mais um pouco e aí ele passa a ter suas vontades, é nessa fase que você acha que o conhece completamente só porque aprendeu a cuidar. Pelo fato de ainda ser criança você sente que não sabe tudo do Amor e espera que os dias passem. Quando chega a adolescência o Amor questiona, hora vc sabe, hora não sabe responder... Mas, você sente que as perguntas são porque ele (o Amor) está aprendendo e quer se fortalecer. Quando fica jovem o Amor tem que ir para a faculdade e você nem sonha qual curso ele vai escolher. O Amor adulto, bem mais maduro, enfrenta uma série de coisas que nunca passou antes e age como nunca agiu, parece outra pessoa dentro do mesmo bebê do início (talvez seja bem interessante). Só depois é que ele vai se apresentar de cara lavada e contar quem é (quando você já terá descoberto boa parte, sozinho): Esse é o Amor idoso. Nessa última fase o Amor tem cara de mapa, cheio de ruelas que já passou, mas mesmo que saiba dizer quem é e por onde passou ainda assim vive por situações próprias da sua idade. Pensando bem, estou achando (ainda muito incerto) que o Amor não se apresenta e sua identidade é a impressão de quem o buscou, a reposta de quem perguntou, o encontro de quem procurou, a coragem de quem criou etc.

Um comentário:

  1. Lindo amor! A sua maneira particular de se envolver escrevendo é apaixonante! Te amo e curto muito seus escritos!!! Beijos intermináveis do seu Nego!

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(Valéria Sales)