segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Santa e diaba

Cansada dos que me fazem santa ou diaba.
Um ou outro.
Nem um, nem outro.
Será que existe meio termo?
Ou, existe a opção de não ser taxada?
Títulos e títulos se criam, em um instante, me torne doida, santa ou diaba.
Sou meio diaba, em parte podre, incompleta, desumana, egoísta, cruel etc.
Assustador que eu seja qualquer coisa que não se espera.
Só sei que sou santa, na minha vontade de melhorar, na bondade, amizade, humildade etc.
Só sei que não sou a antipática do primeiro encontro, a engraçada de 5 anos de convivência, nem a desenrolada de 3 anos de trabalho, tampouco a escritora de um livro publicado.
Nem sou condenável.
Não sou nem o muito, nem o pouco.
Nem o fogo, nem a água.
E digo mais, não se choque, sou misturada: Em ser santa e diaba!
Confesso que entre santa e diaba eu prefiro a ausência de maldade e tirando esse ingrediente faço um prato caprichado.
Sou simparizante de ser milhares, sem prejudicar os outros bilhões.
Quero ser muitas porque assumo ser muitas.
Não sou nenhuma também.
Linha próxima do mau e do bem,uma reta lógica.
Não ouse rotular uma santa diaba, diaba santa.
Nem mais de um nem mais de outro.
Deixe de lado às medidas, eu não peso.

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(Valéria Sales)